Falando sinceramente.

Wanderley Farias

Quero desejar a todos amigos, conhecidos e até aos desconhecidos um bom ano de 2015.

Vejam que não estou desejando mal para ninguém.

Não posso desejar um Feliz Ano Novo, embora quisesse, por não acreditar que ele possa ser feliz para alguém, nem mesmo para mim e para os que tenham se portado corretamente neste ano que está findando.

Abro aqui uma exceção aos que votaram no PT, pela burrice ou inocência. Mesmo aos conhecidos e parentes que cometeram este erro, desejo que recebam no ano que está se aproximando tudo que merecem. Pois tenho convicção que a Lei de Retorno, será mais breve do que costuma ser.

Se puderem perdoem a franqueza. Sou assim e não pretendo mudar depois de tantos anos de vida.

2014

Débora de Magalhães

Estava aqui pensando em você e preciso dizer: gratidão.

Gratidão imensa.
Você foi (e está sendo) um ano turbilhão, maremoto, furacão.
Leveza que tanto desejei não foi com você.
Você bateu e revirou cada sentimento.
E eu me sinto imensamente grata por isso.
Tive perdas, muitas, dolorosas, algumas dessas despedidas não permitem reencontros neste mundo. Então resta a saudade e uma energia de amor indissolúvel, que a morte, única certeza que temos, não conseguiu arrancar.
Levou também homens que não conheci pessoalmente, mas conheci intensamente pelas palavras que escreveram. Lá se foram alguns dos meus escritores favoritos. Eles se foram, mas suas palavras já estão tatuadas na minha alma e a cada um deles sou grata pelo que escreveram e fizeram nesta existência.
Outras despedidas, essas menos violentas, mas talvez nem tão menos dolorosas vieram pra mostrar que a vida também sabe o que faz. Que nossa força é desconhecida. Que o amor, a ação do bem faz tudo se acalmar. Se não se acalmar hoje, vai se acalmar amanhã. Então continue seguindo o caminho que faz seu coração sorrir. Que no fim é isso que importa, o quão as coisas te fazem sorrir e só.
E ainda algumas outras, que deixaram saudades e não precisam ser definitivas. Então te vejo em 2015, 2016 ou 2026, te vejo quando for pra ver, quando for bom, quando for tranquilo, quando for pra ser. Mas se for amanhã também, pode ser que a saudade já existe aqui. E não se preocupe, se algum dia causar dor, porque passar por esta vida se esquivando do que é bom por medo do perigo de um dia não ser. Não é viver e só existir.
2014, me fez sentir medo, não por mim. Mas por todos nós. Por cada ser humano que está aqui comigo. Mas me fez sentir coragem pra não sucumbir com o medo. E renovou minhas esperanças cada vez que um gesto pequeno de amor fez algo bom, também pequeno acontecer. Sorrisos, agradecimentos e a certeza de nunca se estar só quando se está ligado aos outros de verdade.
E também tiveram os encontros, nunca conheci tanta gente querida. Tanta gente especial, que me envolveu num amor tão lindo.
A esse também minha gratidão. É um prazer dividir meus dias e histórias com vocês.
2014, não foi fácil, fez doer, mas quem disse que ser feliz também não dói de vez em quando?

Em 2015 peço um coração maior, porque o que tenho já não é capaz abrigar tanto amor e alegria.

Gratidão.
Amor.
Luz.