quarta-feira, 27 de março de 2013

Inflação de alimentos. O que ficou mais caro na lista de compras

O consumidor que vai ao supermercado e à feira sabe que os alimentos estão mais caros, que a conta vem ficando mês a mês mais alta. Os números do IBGE dão a ideia exata de como anda a inflação de alimentos. Abaixo, fizemos duas listas, a primeira com produtos que subiram muito nos últimos 12 meses (IPCA-15, até março); e a segunda, com aqueles que tiveram reduções ou altas mais modestas. Sabe quanto aumentou a farinha de mandioca? Em 12 meses, pelo IPCA-15, acumula alta de 140,6%. A salada também está mais salgada, porque o tomate, nesse mesmo período, subiu 106%; a cebola, quase 60%; e a cenoura, 43%. Hortaliças e verduras, juntas, 23,39%. O tradicional arroz com feijão, presente na maioria das casas dos brasileiros, é outro que está na lista do IBGE entre os produtos que tiveram alta de dois dígitos. Não importa o tipo (fradinho, preto ou carioca), o feijão subiu mais de 20%. E o mulatinho aumentou ainda mais, quase 45%. O arroz, mais de 30%. Quando analisamos os dados por itens, os números também são de assustar. Tubérculos, raízes e legumes tiveram alta de 76,54% em 12 meses, pelo IPCA-15. Farinhas e massas aumentaram 34%. Cereais, leguminosas e oleaginosas, 29,31%. Alimentação no domicílio ficou 14,52% mais cara. Na outra ponta da lista do IBGE estão os alimentos que registraram até deflação, como foi o caso do tucunaré (peixe), com redução de 12,89% no mesmo período. Os açúcares também tiveram deflação: o cristal, de 7,86%; o refinado, de 2,63%. O salmão também aparece por lá, com queda de 1,8%; e o mamão, de 1,36%. Há outros itens com altas mais modestas, como alcatra (1,29%) e contrafilé (2,44%). Com a desoneração da cesta básica, a inflação de alimentos deve recuar a partir de abril. É a previsão dos analistas. Os consumidores torcem para que eles estejam certos. Lista cara Farinha de mandioca (140,57%) Tomate (105,89%) Batata inglesa (86,50%) Inhame (66,32%) Repolho (61,53%) Cebola (58,83%) Alho (50,16%) Goiaba (44,35%) Feijão mulatinho (44,24%) Cenoura (42,89%) Aipim (38,46%) Limão (35,87%) Arroz (31,56%) Banana-da-terra (30,42%) Ervilha em conserva (26,05%) Lista barata Dourada (-5,36%) Manga (-4%) Açúcar refinado (-2,63%) Abóbora (-2,61%) Mamão (-1,36%) Cavalinha (-1,31%) Banana d'água (0,49%) Lagarto redondo (1,19%) Alcatra (1,29%) Fígado (1,33%) Costela (2,03%) Pimentão (2,23%) Morango (2,55%) Patinho (2,87%) Chá de dentro (2,89%) Por itens: Tubérculos, raízes e legumes: 76,54% Hortaliças e verduras: 23,39% Cereais, leguminosas e oleaginosas: 29,31% Farinhas e massas aumentaram: 34% Açúcares e derivados: 0,71%

quinta-feira, 14 de março de 2013

Queremos conhecer as contribuições do ateísmo à Humanidade Percival Puggina É muito fácil ler Nietzsche. Bem mais difícil, ao que se vê, é entender o que ele escreveu. Afirmar que Deus não existe é o maior e mais exigente dogma que se possa conceber. Em meu artigo, apenas contestei um texto em que Veríssimo não expôs suas próprias convicções, mas desrespeitou diretamente as atitudes religiosas de mais ou menos uns 6 bilhões de indivíduos – fé de muita gente simples e sem instrução e de muitos dos maiores gênios da humanidade. Mas claro, sempre pode aparecer algum sabichão que faça troça dos primeiros e tome os segundos por verdadeiras bestas, incapazes de descrer de Deus. Estou à espera de que me apontem quais foram as grandes contribuições do ateísmo à cultura universal. As do cristianismo eu conheço bem.

domingo, 10 de março de 2013

ESSA EU REPASSO COM MAIOR PRAZER.

Vacina anti-câncer RINS E PELE Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada. A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente. Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma. Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes) http://www.vacinacontraocancer.com.br/ Isto sim é algo que precisa ser repassado.......... Alguém pode estar precisando !!!!! Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira!!!!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Vaticano impõe lei do silêncio a cardeais e data de conclave segue indefinida

Decisão é anunciada em meio a mal-estar causado por vazamento de informações sobre teor de debates no Colégio Cardinalício, que abordavam dossiê preparado por comissão sobre escândalos Se já estava difícil falar com um cardeal antes do conclave que definirá o sucessor de Bento XVI, agora está quase impossível. A Congregação-Geral do Colégio Cardinalício, que se reúne desde segunda-feira para discutir a situação da Igreja e traçar o perfil ideal do novo papa, proibiu qualquer manifestação de seus membros, eleitores ou não, sobre o que está ocorrendo na sala de debates. Além da determinação, que alimentou várias especulações da imprensa, a demora para a chegada a Roma de dois cardeais adiou por mais um dia a definição da data do início do conclave. Jornalistas que conseguem abordar um cardeal recebem respostas monossilábicas, evasivas ou um silêncio intransponível. "Lembro-me sim do senhor, mas não posso falar", esquivou-se o cardeal João Braz de Aviz - um dos cinco eleitores brasileiros no conclave -, ao chegar à Basílica de São Pedro nesta quarta-feira. Quando o repórter do Estado perguntou se o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, havia feito uma intervenção, terça-feira, no plenário, d. João continuou caminhado, sem dizer uma palavra. O arrocho contra a divulgação de notícias sobre as reuniões preparatórias atingiu a delegação americana, cujos cardeais vinham falando sobre o processo de sucessão em concorridas entrevistas no Colégio Americano, onde residem padres e seminaristas dos EUA que fazem doutorado em universidades de Roma. A entrevista desta quarta-feira com dois cardeais, Francis George e Theodore McCarrick, foi cancelada, uma hora antes de ser iniciada. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicou que a lei do silêncio foi decidida por consenso. Os americanos, diz Lombardi, achavam que deviam dar informações aos católicos dos Estados Unidos. Mas o vazamento de informações sobre os debates na Congregação-Geral, que vem discutindo o escândalo Vatileaks, além de temas como pedofilia e corrupção na cúpula da Igreja, teria contrariado a Cúria Romana. Entre os cardeais que manifestaram à imprensa preocupações com os temas, um dos mais enfáticos foi o americano Daniel DiNardo, arcebispo de Gavelston-Houston, no Texas. "Queremos saber o máximo possível sobre a governança na Igreja", garantiu, na terça-feira. "Isso tomará o tempo que for necessário. Ninguém quer precipitar as coisas." Antes da proibição, d. Odilo, em entrevista por e-mail ao jornal O São Paulo, publicado pela sua arquidiocese, criticou o desconhecimento da mídia sobre a Igreja. "É um fato interessante que, de um momento para o outro, todos começaram de novo a falar da Igreja, mesmo sem conhecer bem as questões abordadas." Debates O porta-voz informou, sem entrar em pormenores, que nas quatro reuniões realizadas desde segunda houve 51 intervenções de cardeais que foram ao microfone falar de questões como a Igreja no mundo de hoje e as exigências da nova evangelização (reconquista de fiéis que perderam a fé ou se mudaram para outras igrejas), as relações da Santa Sé e da Cúria com os episcopados e, a principal revelação, a busca do perfil do novo papa. "O dia do início do conclave ainda não foi marcado", adiantou-se Lombardi. A demora se deve à decisão de aguardar a chegada a Roma de todos os cardeais eleitores. "Já estão presentes 113, faltam 2", informou, referindo-se ao cardeal polonês Kazimierz Nycze e ao vietnamita Jean-Baptiste Pham Minh Mân - a chegada dos dois está prevista para esta quinta-feira. Pela lei da Igreja Católica, os cardeais têm até 20 de março para iniciar um conclave para escolher seu novo líder. O porta-voz exibiu um vídeo da TV do Vaticano sobre as obras de adaptação da Capela Sistina para o conclave. Técnicos e operários cobriam o piso com um assoalho falso e instalavam estufas para a queima de papéis com os votos e anotações dos cardeais e a produção da fumaça branca que anunciará o novo papa.