Débora Magalhães
Queridas mães,
Respirem fundo. Nós vamos conseguir. Por mais que existam dias em que a possibilidade de dar certo parece estar bem longe. Deixem os corações serenar, e permitam-se por um instante lembrar que além de mães, também somos filhas. E como filhas, por mais bem-sucedidas e resolvidas que sejamos sempre precisamos de colo, mesmo que este colo não possa vir de nossas mães. Filhas de qualquer idade, de qualquer classe social, de qualquer credo precisam de colo e proteção. Então, queridas mães, permitam-se hoje, pelo menos hoje, e por um instante sentir-se acarinhada por todas as outras mães, por todos os sentimentos que nos unem, por todas as diferenças que nos afastam. Mas que hoje possamos olhar umas para as outras da forma mais pura e gentil que conseguirmos livres de qualquer pré-julgamento. E que possamos dizer baixinho, mesmo que a voz não saia, mesmo que as outras não escutem, mas deixem a energia se propague: estamos aqui, estamos juntas, preciso de você e estarei pronta se você precisar de mim.
Porque acreditem todas precisamos de ajuda. Ajuda para superar o cansaço que bate sem pedir licença, ajuda para vencer os próprios medos, tanto os que vamos adquirindo dia após dia nesta nova jornada materna, quanto aqueles que carregamos muito antes de sermos mães e que ainda não conseguimos vencer. Ajuda para compreender este novo ser e que nós, não somos tão culpadas assim. Precisamos de ajuda para não nos sentirmos esta culpa que de vez em sempre vem assombrar nossas almas. Precisamos de coragem para tomar decisões, para dizer nãos por mais difícies que eles possam parecer, precisamos de ajuda quando vemos um filho adoecer, ou chorar, ou perder razão, ou ser agredido por outra criança que também está em formação, precisamos ainda mais de ajuda quando é nosso filho que agride, precisamos de ajuda para compreender como podemos ajudá-lo, precisamos de ajuda porque muitas vezes nos sentimos sozinhas e desamparadas, precisamos de ajuda por que muitas coisas mudaram, muitos amigos que pareciam ficar por um bom tempo em nossas vidas, foram embora, e isso doeu e ainda dói. Precisamos de ajuda quando vemos tudo desmoronar a nossa frente e tentamos manter um sorriso torto de quem não quer deixar o mundo saber. Portanto, hoje, nesse tal de dia das mães, eu peço ajuda a cada uma de vocês, que talvez me compreenda mais do que eu própria compreendo. Deixo aqui também a minha total vontade, disponibilidade para dizer: eu estou aqui, sinto o que você possa estar sentindo, e não te culpo. Formamos todas nós, uma grande rede de mães que se nutrem de cada sorriso, cada beijo, cada olhar, cada conquista das nossas crias, mas que por vezes também precisam de um grande abraço de um outro alguém que possa dizer: está tudo bem, vai ficar tudo bem.
Porque acreditem todas precisamos de ajuda. Ajuda para superar o cansaço que bate sem pedir licença, ajuda para vencer os próprios medos, tanto os que vamos adquirindo dia após dia nesta nova jornada materna, quanto aqueles que carregamos muito antes de sermos mães e que ainda não conseguimos vencer. Ajuda para compreender este novo ser e que nós, não somos tão culpadas assim. Precisamos de ajuda para não nos sentirmos esta culpa que de vez em sempre vem assombrar nossas almas. Precisamos de coragem para tomar decisões, para dizer nãos por mais difícies que eles possam parecer, precisamos de ajuda quando vemos um filho adoecer, ou chorar, ou perder razão, ou ser agredido por outra criança que também está em formação, precisamos ainda mais de ajuda quando é nosso filho que agride, precisamos de ajuda para compreender como podemos ajudá-lo, precisamos de ajuda porque muitas vezes nos sentimos sozinhas e desamparadas, precisamos de ajuda por que muitas coisas mudaram, muitos amigos que pareciam ficar por um bom tempo em nossas vidas, foram embora, e isso doeu e ainda dói. Precisamos de ajuda quando vemos tudo desmoronar a nossa frente e tentamos manter um sorriso torto de quem não quer deixar o mundo saber. Portanto, hoje, nesse tal de dia das mães, eu peço ajuda a cada uma de vocês, que talvez me compreenda mais do que eu própria compreendo. Deixo aqui também a minha total vontade, disponibilidade para dizer: eu estou aqui, sinto o que você possa estar sentindo, e não te culpo. Formamos todas nós, uma grande rede de mães que se nutrem de cada sorriso, cada beijo, cada olhar, cada conquista das nossas crias, mas que por vezes também precisam de um grande abraço de um outro alguém que possa dizer: está tudo bem, vai ficar tudo bem.
Feliz cada dia de vocês, mães, feliz vida, feliz caminhada, sejam felizes, fortes e doces!